Nos últimos meses, a bebida preferida dos brasileiros ficou 50% mais cara. Sendo o Brasil, maior produtor mundial de café, qual o motivo do aumento tão expressivo?
🌱 Do pé à xícara: o que está acontecendo?
Vários fatores estão por trás desse aumento. O clima extremo, com estiagens prolongadas seguidas de chuvas intensas, tem prejudicado as lavouras, reduzindo a produção.
Para tentar minimizar os danos, muitos produtores recorrem à esqueletagem, uma poda drástica que sacrifica a colheita de um ano para dobrar a produção no seguinte. A notícia boa é que em 2026 o cafezinho deve ter um preço mais palatável.
Além disso, o café é uma commodity e segue os preços internacionais. Com a alta do dólar, os fertilizantes importados ficaram mais caros e, como grande parte da produção brasileira é exportada, os valores pagos lá fora influenciam diretamente o que chega às prateleiras dos supermercados por aqui.
💰 Café ou CaFake?
Com o aumento dos preços, surgem alternativas que parecem café, mas não são! O chamado “CaFake” são produtos com embalagens semelhantes às dos cafés tradicionais, mas sem grãos de café na composição – muitas vezes feitos apenas com folhas e cascas. O preço pode ser atraente, mas o sabor e os benefícios nutricionais passam longe do café de verdade.
☕ O brasileiro e sua paixão pelo café
Desde que o primeiro pé de café chegou ao Brasil, em 1727, nossa relação com a bebida só cresceu. Hoje, o café é a segunda bebida mais consumida no país, perdendo apenas para a água. Seja o robusto e amargo café arábica ou o suave e aromático conilon, o café está presente no dia a dia de milhões de brasileiros – e seu aumento no preço afeta diretamente o bolso e os hábitos da população.
🔍 O que fazer agora?
Enquanto os preços continuam subindo, o jeito é encontrar alternativas para manter o cafezinho sem pesar tanto no orçamento. Comprar a granel, testar marcas menos conhecidas e evitar desperdícios são algumas estratégias. Mas uma coisa é certa: por aqui, o café pode até subir de preço, mas sair da rotina dos brasileiros… isso, nunca!